SEQUESTRO DE CARBONO: NECESSÁRIO PARA O MEIO AMBIENTE E BENÉFICO PARA A ECONOMIA

SEQUESTRO DE CARBONO: NECESSÁRIO PARA O MEIO AMBIENTE E BENÉFICO PARA A ECONOMIA

Tratamos muito por aqui sobre a relação entre a agricultura e a sustentabilidade tanto trazendo técnicas que proporcionam isso quanto falando da importância em se atentar a esse assunto e o quanto impacta no mundo.

Essa ligação entre agricultura – meio ambiente – economia passa pelo cuidado com o solo e o planejamento entre as safras. Em algumas culturas já existe um calendário de plantio e período de “descanso” chamado vazio sanitário, que serve para o solo exatamente para que este seja preservado e que seus nutrientes não se esgotem.

O uso de técnicas como a rotação de culturas, o plantio direto e a adubação correta vão colaborar para que o solo se mantenha rico em nutrientes e aumenta a biodiversidade dos organismos presentes na biota, assim, a capacidade de armazenamento de água aumenta e a agricultura sustentável ganha força.

Dessa maneira o solo bem cuidado gera uma lavoura mais produtiva que vai usar o gás carbônico presente na atmosfera que é o grande causador do efeito estufa em maior quantidade e leva-lo ao solo.

Isso não só contribui para o meio ambiente como um todo, mas também para a economia pois a cada tonelada de CO2 não emitida através de ações que preservam o meio ambiente o país recebe um crédito que pode ser comercializado com outros países.

Segundo o site do ministério da saúde o Brasil poderá ser modelo global sobre como utilizar o solo e a terra agrícola como um depósito do carbono em uma agricultura positiva. A afirmação é do professor emérito da Ohio University, Dr. Rattan Lal, ganhador do Prêmio Nobel da Paz 2007 e do Prêmio mundial da agricultura 2020, que participou, nesta segunda-feira (14/11), de um painel sobre agricultura e paz no pavilhão brasileiro na 27ª Conferência Climática das Nações Unidas (COP27), que ocorre em Sharm el-Sheikh, no Egito.

Segundo Lal, aumentar a captura de carbono no solo pode servir como commodities para trazer mais receita para o país. Para isso, na opinião do pesquisador, é preciso restaurar a saúde do solo degradado, aumentando a quantidade de matéria orgânica e melhorando a ecoeficiência para produzir mais alimentos utilizando menos. Isso significa, de acordo com Rattan Lal, menos terra, menos água, menos fertilizantes, menos pesticidas, menos energia e menos emissões de gás de efeito estufa.

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