ADUBAÇÃO NITROGENADA

O Nitrogênio é um dos principais macronutrientes absorvidos pelas plantas em geral. Isso porque ele faz parte da maioria dos processos metabólicos das plantas. Quando comparado a outros macronutrientes é nítido como sua absorção é maior sendo mais que o dobro das demais.

Como exemplo podemos citar a soja que é a cultura que mais vai demandar nitrogênio do meio ambiente pois é composta por 40% de proteína, o que faz com que ela absorva cerca de 80Kg de nitrogênio a cada tonelada produzida.

O ar atmosférico é composto por 78% de nitrogênio, por isso ele é encontrado em grande quantidade, porém as plantas não conseguem absorver a molécula que está presente no ar sendo necessário outras reações químicas prévias, o que dificulta o processo e faz com que a adubação seja necessária.

Além disso, hoje não é possível medir a quantidade de Nitrogênio do solo, para definir qual a melhor forma de adubação, são levados em conta outros fatores como teor da matéria orgânica do solo, expectativa de produção e tipo de cultura.

Um dos problemas desencadeados pela adubação nitrogenada vem exatamente em decorrência dessa falta de medição, já que em geral as plantas absorvem apenas 40/50% do fertilizante aplicado, trazendo grandes perdas.

Essas perdas então se tornam ainda mais graves quando geram danos ambientais, pois este nitrogênio excedente pode ir para camadas mais profundas do solo e poluir lençóis freáticos por exemplo.

Para reduzir as perdas da adubação nitrogenada, você precisa levar em consideração fatores como textura e fertilidade do solo, presença ou ausência de restos culturais, umidade do solo, possibilidade de chuvas, entre outros pontos importante.