BIOESTIMULANTES NA AGRICULTURA

Bioestimulantes são substancias ou ainda organismos processados que tem como objetivo ao serem aplicados nas plantas o aumento da produtividade e da resistência aos fatores externos.

Com o crescimento da população mundial a demanda por alimentos também cresce de maneira exponencial, fazendo com que seja necessário produzir mais e nem sempre com um aumento de área plantada, com isso o mercado mundial de bioestimulantes tem crescido cerca de 10% ao ano.

Por isso junto com este crescimento a tecnologia tem se desenvolvido e buscado soluções que vão de encontro a esta realidade, é nesse sentido que o uso dos bioestimulantes tem crescido na agricultura.

Os bioestimulantes são divididos em quatro grupos, de acordo com sua composição:

– A base de aminoácidos e hidrolisados de proteínas;

– A base de substancias húmicas;

– A base de microrganismos;

– Inóculos e extratos de algas.

Yakhin et al. (2017) os define como produtos formulados de origem biológica, que melhora a produtividade da planta como consequência de propriedades emergentes de seus constituintes, e não como uma única consequência da presença de nutrientes essenciais para plantas, como os reguladores de crescimento ou compostos protetores de plantas.

Essa definição vai de encontro com a afirmação de Bulgari et al. (2015), que diz que a sua ação biológica não deve ser atribuída a hormônios vegetais que podem fazer parte da sua constituição, caso contrário eles não seriam bioestimulantes, mas sim reguladores de crescimento.

Esses produtos podem ser aplicados no solo, nas sementes ou nas folhas. Cada tipo vai ter sua particularidade e indicações de dosagem e manejo para que seja eficiente.

Todos esses produtos e toda tecnologia empregada em melhorar o cultivo para aumento da produtividade são muito válidos, mas é necessário que antes de usar qualquer produto um profissional agrônomo seja consultado pois o uso errado pode acarretar em prejuízos para o produtor e para o meio ambiente.